O vereador Edson Batista (PTB) disse ontem que estranha a quebra do acordo feito com a base governista, que estabeleceu a aprovação de despesas ao montante de R$ 1.452.384.172 sob a condição de que o suplemento não fosse de 25%, como era a proposta do Executivo. “Em dezembro nós, vereadores da oposição, para evitar que a prefeitura iniciasse o exercício administrativo de 2008 com o orçamento trancado, entramos num consenso e aprovamos o Orçamento sob a condição de que o suplemento não fosse de 25%, mas a uma suplementação de 5%. O acordo foi para evitar que a Câmara tivesse que dar um cheque em branco antecipado ao prefeito de cerca de R$ 300 milhões num ano eleitoral e, assim, evitarmos a repetição dos tristes e lamentáveis episódios de malversação de dinheiro público que influencia resultado eleitoral”, observou Batista, que adiantou ontem que vai votar contra os vetos do prefeito. “Agora, 20 dias após o acordo com a base aliada, somos apanhados de surpresa com vetos do prefeito. Vou votar contra e, quem votou contra, tem de ser coerente, porque aprovar o veto do prefeito põe em xeque à função da Câmara, de fiscalizar gastos da prefeitura”, concluiu.
DURO, É QUE ESSE ACORDO DAVA A CADA UM DOS VEREADORES QUASE 5 MILHÕES DE REAIS PARA GASTAR COMO BEM ENTENDESSEM NUM ANO ELEITORAL. SE É LEGAL, É IMORAL.
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