sábado, 19 de julho de 2008

GAROTINHO FAZ TEATRINHO E DIZ QUE FOI DEMITIDO DA RADIO


Foi patético o programa Fala Garotinho de hoje na Radio Diário FM. Com a aura de honestidade e probidade, o Ex-Governador em tom de queixa, desancou a diretoria da Radio que, segundo ele, avisou que seu programa somente iria até este sábado.
O jornal O DIÁRIO foi repreendido, por colocar o retrato de Arnaldo Vianna nas manchetes de primeira página, numa alusão quase patética a linha editorial do Jornal.
Em nenhum momento citou o nome de nenhum diretor a que se referia ou sequer mencionou quem eram os donos da radio e do jornal. Teatrinho Amador governador. De nome ao bois, aos diretores e proprietários, não saia pela tangente.

DERCY PASSA A SER ESTRELA NO FIRMAMENTO


A atriz Dercy Gonçalves, de 101 anos, morreu às 16h45 deste sábado (19) no Hospital São Lucas, em Copacabana, Zona Sul do Rio. Segundo a assessoria de imprensa do hospital, Dercy foi internada na madrugada deste sábado, e com um quadro de pneumonia comunitária grave, que evoluiu para uma sepse pulmonar e insuficiência respiratória.
O Estado do Rio de Janeiro decretou luto oficial de três dias. O ator Ary Fontoura falou para a imprensa
: “grande amiga, que não acreditava na velhice, que sempre pensou em um final de vida honroso. Vai-se a Dercy, ficam os palavrões mais carinhosos que as pessoas podem dizer. Fica o exemplo da comediante. Eu gostaria que ela fosse com Deus.” A também amiga, secretária e colaboradora Hynea Moreira de Souza, 54 anos, disse que a família espera que autoridades, como o prefeito ou governador do Rio, reconheçam a importância da atriz e permitam que ela se despeça com uma cerimônia do público carioca antes de seu corpo seguir para Santa Maria Madalena, onde ela nasceu e deverá ser sepultada. Segundo a amiga, que trabalhava com Dercy há mais de 20 anos, a atriz amanheceu na sexta-feira (18) com uma forte gripe e foi levada ao Hospital São Lucas, em Copacabana, onde os médicos teriam constatado uma pneumonia.

PESQUISAS DE SÃO PAULO E RIO PARA PREFEITO

EM SÃO PAULO
A ex-ministra Marta Suplicy (PT) tem 34% das intenções de voto e o ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB) soma 31% na disputa pela Prefeitura de São Paulo, de acordo com pesquisa Ibope realizada entre as últimas terça (15) e quinta-feira (17) na capital paulista. Eles são seguidos pelo atual prefeito, Gilberto Kassab (DEM), com 10%; pelo deputado Paulo Maluf (PP), com 9%; pela vereadora Soninha (PPS), com 2%; e por Ciro Moura (PTC), com 1%.
NO RIO
O senador Marcelo Crivella (PRB) acumula 23% das intenções de voto para prefeito do Rio de Janeiro, segundo pesquisa do Ibope realizada entre as últimas terça (15) e quinta-feira (17). A candidata do PC do B, Jandira Feghali, tem 14%, de acordo com o instituto. A seguir, aparecem no levantamento os candidatos Eduardo Paes (PMDB) e Fernando Gabeira (PV), com 8% cada um; Solange Amaral (DEM), com 5%; Chico Alencar (PSOL), com 4%; Alessandro Molon (PT), com 3%, além de Eduardo Serra (PCB) e Paulo Ramos (PDT), ambos com 1% cada. Antônio Carlos (PCO), Filipe Pereira (PSC) e Vinicius Cordeiro (PT do B) não alcançaram 1% das intenções de voto.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

ROSINHA DIZ QUE É PERSEGUIÇÃO AO SEU MARIDO


Um dia após ter suas contas e bens bloqueados pela Justiça, a candidata à Prefeitura Rosinha Garotinho (PMDB) usou o discurso comum de perseguição de seu marido, o ex-governador Anthony Garotinho, também afetado pela mesma medida legal. Rosinha disse, em nota oficial que, depois de dois anos de investigação, “só agora conclusões são apresentadas, como um grande feito, no momento em que há o crescimento visível da minha candidatura”. Também ontem, o Tribunal de Justiça negou o pedido de habeas corpus a dois dos presos terça-feira, na operação Pecado Capital. Na nota, Rosinha aborda pela primeira vez a investigação feita pelo MP e pela Delegacia de Polícia Fazendária, que apontou um esquema, de dezembro de 2005 a fevereiro de 2007, de desvio de recursos públicos da secretaria de Saúde, dentro da “Pecado Capital”, que prendeu secretários da ex-governadora. Rosinha cita não temer as investigações, mas como ela ocorre: — Quero esclarecer que a mim não assusta nenhuma investigação que envolva o meu nome e o do Garotinho. O que me deixa preocupada não são os fatos a serem investigados, mas a forma como isto está sendo usado. Rosinha revela que ainda não foi citada oficialmente pela ação proposta contra ela e Garotinho, por improbidade administrativa: “Nem eu, nem os meus advogados tivemos acesso às informações necessárias para qualquer ato de defesa. Estamos acompanhando os fatos, apenas, pela imprensa”. Seu marido, no blog que mantém na internet, usou discurso similar, em nota publicada às 17h36 da quarta-feira, antes do anúncio do bloqueio de bens e contas do casal, e dos demais envolvidos. Garotinho inicia otimista, afirmando que “passada a chuva de denúncias sobre a secretaria de Saúde no governo Rosinha, é preciso esclarecer alguns fatos”. Ele diz que o veiculam sobre ele e a esposa são “notícias falsas”, sendo que “a motivação de tal fato é eleitoral”. Garotinho diz — antes de conhecer o teor da decisão da juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara de Fazenda Pública da capital que bloqueou seus bens e de Rosinha na quarta — que “não é verdade” e que desafia “quem possa mostrar, algum ofício assinado” por ele “indicando a ONG Procefet para realizar trabalho na secretaria de Saúde”. A declaração dele não atualiza o contra-ponto da juíza Maria Paula, que indica que “para deflagrar a interrupção do contrato com a Fesp (Fundação Escola de Serviço Público) foi montado um falso documento ”pelo ex-governador Anthony Garotinho para tirar o contrato da ONG CBDDC e repassar para o Procefet”, que redistribuía as verbas.

CACCIOLA EM CELA ESPECIAL


Transferido para o presídio de segurança máxima Bangu 8 , na Zona Oeste do Rio, o ex-banqueiro Salvatore Cacciola divide a cela, na noite desta sexta-feira (18), com outros 32 detentos, todos de nível superior. Segundo a Secretaria estadual de Administração Penitenciária (Seap), os presos ocupam menos de 50% da capacidade total da cela. Extraditado, ele não usava algemas e de lá seguiu direto para a sede da Polícia Federal, na Zona Portuária, onde falou com a imprensa. (PRESO DAR ENTREVISTA COLETIVA SÓ NO BRASIL)
O ex-banqueiro estava no presídio de Ary Franco, no subúrbio. A transferência ocorreu na noite de quinta-feira, horas após os advogados do ex-banqueiro, Carlos Eluf, Guilherme Eluf e Alan Bousso, terem dito que seu cliente possuía direito a ficar em cela especial por ter curso superior. Cacciola é economista.
O presídio possui capacidade para 170 presos, mas segundo a Seap, ele comporta atualmente 106 detentos. Uniformizado, Cacciola está numa cela equipada com uma televisão de 14 polegadas, beliches e triliches, além de dois banheiros.

Feijoada no almoço
Após receber a visita do irmão, Renato Cacciola, o ex-banqueiro almoçou ao lado dos outros detentos. O prato servido foi feijoada. De acordo com a Seap, Salvatore Cacciola também terá direito ao banho de sol.
Outro irmão do ex-banqueiro Salvatore Cacciola, Alfredo Cacciola, foi barrado ao tentar visitá-lo no presídio. A informação foi confirmada pelo advogado Carlos Eluf. Segundo ele, Alfredo não conseguiu entrar no presídio porque estava sem a certidão de nascimento, que comprova o parentesco.
Um dia antes, Alfredo enviou roupas e remédios para o irmão, quando ele ainda estava no presídio de Ary Franco, no subúrbio.
O governo estadual ressaltou que o ex-banqueiro só poderá ser transferido para outro presídio se cometer alguma falta disciplinar.
Audiência na próxima semana
Na próxima semana, o ex-banqueiro deve comparecer ao Tribunal Regional Federal, para uma audiência. "Na próxima sexta-feira (25), ele vai ao TRF numa ação em que é acusado de usar indevidamente empresas para operações financeiras, que seriam privativas do sistema bancário", explica.
A defesa espera que o ex-banqueiro, agora o único réu no processo, seja ouvido. "As outras pessoas (réus) foram absolvidas. Havia um pedido de prisão preventiva contra ele (Cacciola) e eu já tinha ganhado um habeas corpus determinando que ele fosse ouvido por rogatória na Itália. Agora estamos requerendo que ele seja interrogado aqui." Na audiência de sexta-feira, serão ouvidas as testemunhas de acusação.
Condenado a 13 anos
Cacciola foi condenado em 2005 por gestão fraudulenta e peculato. Ele deverá cumprir 13 anos de prisão por sua responsabilidade na quebra do Banco Marka e por ter se valido de recursos públicos para recuperar o capital perdido com a quebra do banco. Segundo o advogado Alan Bousso, Cacciola fez uma viagem tranqüila de Paris para o Rio. "A chegada foi tranqüila, feita com muita dignidade pela Polícia Federal, respeitando os preceitos dos direitos humanos. A ordem judicial foi cumprida e só temos a tecer elogios à equipe da Polícia Federal", disse Bousso.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

A CAMPANHA EM CAMPOS


Os pedidos de impugnações de candidaturas majoritárias não reduziram o ritmo da campanha em Campos. Na manhã de ontem, durante a inauguração do comitê de campanha do candidato a vereador Chico da Rádio (PTB), que funciona na esquina da Avenida Sete de Setembro com Rua Carlos de Lacerda, no Centro, a candidata da Aliança Muda Campos (PMN/PTB/PMDB/PSC/PR/PP/PRB), Rosinha (PMDB), falou do seu compromisso em qualificar os profissionais do município “para que possam ser admitidos nas empresas que irão se instalar em Campos durante seu governo”. Em seu discurso, Rosinha lembrou que o município vai arrecadar diariamente quase R$ 5 milhões em royalties e lamenta o estado de abandono. “O povo está desacreditado, morando em depósitos de lixos misturados com os esgotos. Com tanto dinheiro que o município recebe, não deveria estar em total abandono”, comentou. Depois da inauguração do comitê, Rosinha caminhou pelas ruas do Bairro Turfe Clube e, à tarde, abraçou os moradores do Parque Nova Brasília. Por volta das 19h, se reuniu com lideranças no Clube Amendoeira, no Jardim Carioca, em Guarus.
Encontro com taxistas
Já a candidata a prefeita pelo PC do B, Odete Rocha, conversou com os taxistas, que segundo ela não querem apenas promessas quanto à mudança do trânsito na cidade. “Campos está crescendo e o trânsito a cada dia que passa fica mais caótico. Temos que regularizar o sistema de transporte alternativo e fazer mudança na engenharia de tráfego no município, principalmente na área central”, disse.A reunião que aconteceria ontem com os secretários estaduais de formação de partido, candidatos a vereadores e direção do PC do B foi transferida para hoje, às 13h. “Uma pequena alteração na agenda, mas a reunião vai acontecer”, afirmou.O candidato Marcelo Vivório (PRTB), da Frente Trabalhista Renovadora (PTN/PRTB), que se reuniu ontem, no Rio de Janeiro com a direção estadual do partido, volta hoje realizando caminhadas no Novo Jóquei e no Parque Aurora, e se reúne com os coordenadores de campanha, além dos candidatos a vereadores. “Na reunião no Rio nós tratamos sobre a estratégia e os recursos que o PRTB viabilizou para nós trabalharmos como material gráfico e um estúdio que deverá ser montado em Campos ou em Cabo Frio, na Região dos Lagos, já que lá também tem um candidato a prefeito pelo mesmo partido”, adiantou.

Na Penha, com a ausência do candidato a prefeito da Coligação Coração de Campos (PDT/PT/PSL/PPS/PSDC/PTC/PV/PRP/PSB/PT do B), Arnaldo Vianna (PDT), que de acordo com o candidato a vice, Hélio Anomal (PT), estaria em Brasília, o petista assumiu o corpo-a-corpo. Mais tarde, a Assessoria de Arnaldo desmentiu o vice e disse que o pedetista não foi a Brasília. Em relação ao pedido de impuganação de Arnaldo afirmou que “O Tribunal Superior Eleitoral há pouco tempo se pronunciou que só poderia ser candidato aquele que não tem nenhuma sentença transitada em julgado, que é o caso do candidato Arnaldo Vianna. Os promotores têm conhecimento deste fato e isso gera prejuízos para todos os candidatos e coloca em cheque a própria estrutura hierárquica do judiciário”.Já o candidato da Coligação Campos: Vamos Reagir e Mudar! (PSDB/PHS/DEM), Paulo Feijó (PSDB), num corpo-a-corpo na Avenida Alberto Torres afirmou que o emprego aumenta a auto-estima da população campista, principalmente a da classe mais carente. “Os poucos empregos que existem em Campos são preenchidos por aqueles com uma escolaridade maior. Nós vamos criar parcerias para qualificar essas pessoas”, disse Feijó.

JUSTIÇA DECRETA DA INDISPONIBILIDADE DE BENS DO CASAL GAROTINHO.


A juíza Maria Paula Gouvêa Galhardo, da 4ª Vara de Fazenda Pública da Capital, deferiu no início da noite desta quarta-feira (16) liminar determinando o bloqueio de dinheiro e ativos financeiros e o arresto de todos os bens dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha Matheus, do ex-secretário de Saúde Gilson Cantarino e mais 30 outras pessoas, entre físicas e jurídicas.

Eles são acusados de improbidade administrativa e desvio de verbas públicas ligadas ao Projeto Saúde em Movimento da Secretaria estadual de Saúde. A investigação prendeu 12 pessoas na terça. O casal e mais 21 foram denunciados por irregularidades administrativas ocorridas em 2005 e 2006.

A operação “Pecado Capital", do Ministério Público (MP),prendeu 12 dos 14 suspeitos no esquema do desvio de verbas da Secretaria Estadual de Saúde do Rio .

A ação tem o objetivo de desarticular uma quadrilha suspeita de desviar mais de R$ 60 milhões destinados ao projeto “Saúde em Movimento”, realizado em 2005 durante o governo Rosinha Matheus.

Entre os presos está o ex-secretário estadual de Saúde Gilson Cantarino. Ele foi localizado num sítio em Pendotiba, Niterói, na Região Metropolitana. O ex-secretário de Trabalho e Renda Marco Antônio Lucidi, a ex-deputada Alcione Athayde e o ex-assessor do governo Garotinho Itamar Guerreiro também estão detidos. De acordo com as investigações, em 2005 e 2006, verbas públicas foram desviadas por meio de contratações ilícitas para a execução de projetos vinculados à Secretaria estadual de Saúde. A organização não-governamental Fundação Procefet, contratada sem licitação, teria recebido mais de R$ 200 milhões. A ONG é suspeita de repassar, irregularmente, serviços para mais de cem pequenas entidades. Os ex-secretários Gilson Cantarino e Marco Antônio Lucidi apresentaram suas defesas ao Ministério Público e o conteúdo não foi divulgado. A ex-subsecretária Alcione Athayde, que ainda não prestou depoimento, não comentou o caso.

Prova documental
Segundo a juíza, o pedido do Ministério Público traz prova documental, em que os suspeitos, mediante associação, cometeram fraude de licitações, com contratação irregular de ONGs, cuja única participação era emprestar o nome e contas bancárias para o desvio de dinheiro público. O dinheiro era revertido em favor dos acusados, quer a título pessoal ou para custeio de campanhas eleitorais.
Ainda de acordo com a juíza, o valor desse desvio pode chegar a R$ 234 milhões. Foi determinada também pela juíza Maria Paula a notificação de todos os envolvidos e expedição de ofícios à Corregedoria-Geral da Justiça do Rio, ao Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, do Maranhão e à Capitania dos Portos das circunscrições de Angra dos Reis e do Rio, assim como ao Detran e ao Denatran comunicando a decisão.

Ainda segundo o Ministério Público, depois de repassados, os valores seguiram duas rotas distintas. A primeira consistia no pagamento de cooperativas de trabalho, que forneciam mão-de-obra para os hospitais públicos. Na segunda, foram emitidos cheques em favor de 138 ONGs e entidades de pequeno porte, que supostamente deveriam subsidiar projetos relacionados à saúde preventiva da população.
138 ONGs beneficiadas
Os promotores constataram que o dinheiro era retirado na boca dos caixas de uma mesma agência bancária. O gerente do banco, cujo nome foi preservado, disse que entre os dias 13 e 15 de cada mês, a agência ficava bastante movimentada. Segundo ele, havia uma kombi, do lado de fora, para levar as pessoas que retiravam os valores. A quadrilha mantinha um escritório na Avenida Rio Branco, no Centro do Rio, onde os representantes das ONGs recebiam pagamentos de R$ 300 a R$ 900.

O assessor de Anthony Garotinho informou que não ficou sabendo da decisão, e que, por enquanto, não vai comentar o assunto. Anteriormente, o casal já havia negado as acusações contidas na denúncia. Eles disseram que agiram dentro da lei e que as contas do governo foram aprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado
.

EU QUERO SABER QUE BENS ? ELE~SÓ TEM UMA CASINHA NA LAPA .

DEVASSA NO GOVERNO ROSINHA


RIO - O Ministério Público estadual e a delegacia fazendária de Polícia Civil do Rio de Janeiro deflagraram nesta terça-feira a operação Pecado Capital, para prender integrantes de um esquema que desviou R$ 60 milhões dos cofres da Secretaria estadual de Saúde, entre dezembro de 2005 e fevereiro de 2007, durante o governo Rosinha Garotinho. Até esta tarde, 12 pessoas tinham sido presas; entre elas dois ex-secretários estaduais da gestão Rosinha, sob acusação de participação no esquema que envolveu mais de cem ONGs.
As investigações do Ministério Público começaram há dois anos, depois das denúncias publicadas pelo jornal "O Globo", segundo as quais doadores da campanha do ex-governador do Rio Anthony Garotinho à Presidência da República eram também sócios de ONGs que prestaram serviço ao estado.
Em Pendotiba, Niterói, foi preso à tarde o ex-secretário de Saúde do Rio Gilson Cantarino, procurado desde a manhã. Entre os presos, também está o ex-secretário estadual de Trabalho e Renda Marco Antônio Lúcidi. Após o fim do governo Rosinha, Lúcidi permaneceu no governo do estado. Atualmente ele é reitor da Universidade Estadual da Zona Oeste (Uezo) e vice-presidente administrativo da Faetec, no governo Sérgio Cabral. Também foram detidos a ex-subsecretária de Assistência à Saúde Alcione Athayde, que também é ex-deputada federal e prima do ex-governador Anthony Garotinho; e Itamar Guerreiro, que assessorou Garotinho quando secretário de Segurança de Rosinha.

A ex-governadora Rosinha Garotinho e o ex-governador Anthony Garotinho se defenderam, através de sua assessoria de imprensa, das acusações do Ministério Público. Os dois são acusados de improbidade administrativa, mas não há mandados contra eles. Rosinha afirmou que todos os seus atos foram feitos dentro da orientação legal e que, se houve prática de ilegalidade por qualquer dos acusados, que eles sejam punidos de acordo com a lei. Já Garotinho também defendeu punição aos acusados e disse ainda que alertou, em seu período na Secretaria de Governo, aos órgãos públicos sobre o excesso de terceirização no governo. A ex-governadora é hoje candidata a prefeita de Campos. O Ministério Público Eleitoral pediu a impugnação de seu registro, devido a outras acusações, inclusive a de um inquérito da Polícia Federal que investiga a compra de votos.
Também foram detidos: Ismar Alberto Pereira Bahia, ex-superintendente de Serviços de Saúde, Mário Donato D'Angelo, Luiz Henrique Dias do Carmo, Reinaldo Barbosa Azevedo, Otávio Augusto Cavalcanti, Rita de Lima Netto Germello, Alberto Cesar Bonnard Dias, dirigente da fundação Procefet, e Octávio Augusto Almeida de Abreu, também dirigente da Procefet.
A operação do MP e da Polícia Civil aconteceu no Rio de Janeiro, em Niterói e na Região dos Lagos. Os presos foram levados para o Centro Integrado de Apuração Criminal. Na ação, a polícia cumpre 36 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão.
Como funcionava o esquema
De acordo com o MP, em 2005, a secretaria, na gestão de Cantarino, criou o Programa Saúde em Movimento, que previa a contratação de profissionais terceirizados e ações de saúde em comunidades pobres. A ONG Procefet, fundação criada para dar apoio à Cefet, foi contratada sem licitação e recebeu mais de R$ 200 milhões para cuidar do projeto.

A Procefet contratou duas outras ONGs: Alternativa Social e Projeto Filipenses. Elas repassaram o serviço para um total de 143 "mini-ongs" que recebiam, cada uma delas, valores sempre menores que R$ 100 mil, para fugir da fiscalização do Conselho de Controle de Atividades Financeiras do governo federal. Estas ONGs realizavam atividades de saúde itinerante pelo estado, como aplicação de flúor, testes de glaucoma, aferição de pressão e outras. No entanto, parte da verba ganhava outro destino antes de chegar aos dirigentes das entidades.
Na denúncia, o Ministério Público diz que o dinheiro foi gasto sem comprovação dos serviços. Segundo os promotores, os representantes das "mini-ongs" sacavam o dinheiro na boca do caixa, sempre em uma mesma agência bancária do Itaú, na rua da Passagem, em Botafogo, e saíam com as notas escondidas por baixo da roupa.
Os integrantes das pequenas entidades, cerca de 40% delas igrejas evangélicas, dizem ficar apenas com parte (menos de 10%) do dinheiro sacado no banco com a coordenação de policiais militares. O serviço prestado pelas "mini-ongs", revela o MP, jamais foi prestado pelo estado.
De acordo com a denúncia, várias das ONGs envolvidas no esquema são fantasmas. Os promotores informaram também que conseguiram recuperar os cheques usados pela quadrilha para trocar por dinheiro vivo na agência bancária.
A investigação do Ministério Público estadual identificou 17 pessoas e todas foram denunciadas por cinco diferentes tipos de crimes: formação de quadrilha, uso de documento falso, falsidade ideológica, dispensa indevida de licitação e peculato.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

EQUIPE TOQUE DE CLASSE SE DESPEDE


POR FALTA DE PATROCÍNIO CALA-SE O MICROFONE ESPORTIVO DA DIARIO FM 100.7 E FECHA-SE MAIS UM CAMPO DE TRABALHO.

MOCAIBER TEM SEUS BENS BLOQUEADOS


A pedido da Procuradoria Geral do Estado, a Justiça Estadual bloqueou ontem todos os bens e autorizou a quebra do sigilo bancário e fiscal do prefeito Alexandre Mocaiber (PSB) e mais 17 pessoas, dentre elas, auxiliares do primeiro escalão do seu governo e que atuaram no governo Arnaldo Vianna (PDT), candidato da situação à prefeitura de Campos, alguns arrolados no crime de formação de quadrilha. Além do pedido do bloqueio dos bens, a Procuradoria pediu ainda o afastamento cautelar de Mocaiber, que não foi acatado pela Justiça. Além de Mocaiber, alguns secretários e diretores, figuram na relação nomes de empresários de empreiteiras, arrolados no processo por formação de quadrilha, suspeitos de montar um esquema para desviar recursos públicos em obras sem licitação. Comandante - Na argumentação da denúncia, após as investigações iniciais, o Ministério Público Estadual indicou o prefeito Alexandre Mocaiber como “o comandante da quadrilha”. Para justificar o crime de formação de quadrilha, o procurador Geral de Justiça do Estado, Marfan Martins Vieira, relatou ao Tribunal de Justiça que no dia 8 de janeiro de 2007, Alexandre Mocaiber, na condição de prefeito de Campos, decretou estado de emergência, por meio do Decreto 001/2007, sob o fundamento de que as chuvas torrenciais ocorridas na ocasião provocaram enchentes no Rio Paraíba do Sul, com inundações em extensa área. O procurador Geral do estado ressalta que se aproveitando da situação excepcional de emergência, Mocaiber, agindo com consciência e vontade, associou-se aos demais denunciados e constituiu verdadeira sociedade criminosa, para praticar delitos contra a municipalidade, notadamente os de dispensa de licitação e desvio e recursos públicos.“A quadrilha agia sob o comando do primeiro denunciado (Mocaiber), que se valendo da sua condição de chefe do Executivo Municipal (prefeitura), coordenava e dirigia as atividades dos demais agentes, cabendo-lhes ainda, assinar os contratos com as empresas, ilicitamente contratadas pela prefeitura, e autorizar os respectivos pagamentos”.
Autorização do Tribunal de Justiça foi concedido à Procuradoria Geral
A autorização da Justiça para a quebra do sigilo bancário e o bloqueio dos bens do prefeito Alexandre Mocaiber, de alguns assessores do primeiro escalão e de empresários, arrolados no suposto esquema na prefeitura, foi concedido à Procuradoria Geraldo Estado no dia 11 de julho, que remeteu expediente ao Ministério Público em Campos para as medidas. Ontem, com autorização do juízo da Primeira Vara Cível de Campos, os oficiais de Justiça notificaram os Bancos onde todos os arrolados, têm contas.Por causa do bloqueio dos bens, os arrolados no processo não podem comercializar bens nem movimentar quaisquer valores aplicados nem depositados nas suas respectivas contas bancárias, com exceção para os valores referentes aos pagamentos de salários.Nomes dos arrolados: A Justiça determinou providências junto ao Banco do Brasil e à Receita Federal para que sejam expedidos por meio impresso e magnético cópias dos extratos bancários e das declarações de rendimentos das três empresas e dos 18 envolvidos, relativamente aos dois últimos anos.São eles: Alexandre Marcos Mocaiber (prefeito); Carlos Edmundo Ribeiro de Oliveira (então secretário de Fazenda), que autorizava os pagamentos; José Luiz Maciel Puglia (então secretário de Obras), que instruía os processos; Adriano Marques do Nascimento (então subsecretário de Obras) instaurava os processos, sem licitação; Aldenir Ferreira de Sant`Ana (fiscal da secretaria de Obras); Marcelo Coelho de Freitas (fiscal); e Ivan da Conceição Leal Junior (fiscal) – os três fiscais, segundo o relatório do MP, elaboravam planilhas de custos viciadas, medições frauduletas e informações falsas sobre topografias nos processos de pagamento das obras.


Marta Antônia Miranda Vasconcelos (então presidente da Comissão Permanente de Licitação), segundo o MP, concorreu, de forma consciente e voluntária, para os mesmos crimes, porque agilizava os processos, mesmo sabendo das irregularidades; Alex Pereira Campos (então procurador Geral), porque aprovou pareceres nos processos, para conferir aparência de legalidade à contratação direta, embora soubesse do descabimento; Flávia Trindade Naked Chalita (procuradora do município) que aprovou pareceres sem a inobservância de formalidades essenciais.Consta no relatório do Ministério Público que Gislana Rodrigues Barreto da Costa, Márcio José Azeredo da Costa, Carlos Augusto Siqueira e Sylla Castelo Junior, na qualidade de representantes e diretores de empreiteiras, se beneficiaram do recebimento de valores, em decorrência das contratações sem licitação, “concorrendo desta forma, dolosamente (com culpa voluntária) para a consumação dos delitos, porque apresentaram propostas e assinaram contratos e documentos com informações falsas para as obras superfaturadas, em conluio com os demais comparsas”. A reportagem tentou ouvir Alexandre Mocaiber, mas a assessoria não deu retorno. També, não conseguiu contato com os demais envolvidos.

domingo, 13 de julho de 2008

LOBISOMEM NO CEARÁ ? SERÁ ?

Moradores da zona rural de Tauá (CE) estão assustados com a ação de um 'lobisomem' que está furtando ovelhas e arrombando residências na região. Dois casos foram registrados pela Polícia Civil da cidade na quarta-feira (9).

Apesar de ser lua nova na segunda-feira (7), uma mulher afirmou à polícia ter visto um indivíduo "meio homem e meio lobo". Na terça-feira (8), um garoto de 12 anos também disse aos policiais que viu uma figura semelhante perto de sua casa.

Ambos os relatos indicam que a figura é "muito feia e exala cheiro de enxofre". "Acredito que se trata de uma pessoa que usa uma máscara de lobisomem para assustar os moradores da região, que acreditam muito em folclore. São pessoas inocentes e ingênuas", disse Marcos Sandro Lira, delegado regional de Tauá.

Ele confirmou ter registrado dois boletins de cocorrência sobre o caso. "Estamos investigando um possível grupo que está agindo dessa maneira para cometer crimes, mas nada que seja sobrenatural", disse Lira.

Na cidade, o caso já foi apelidado de o "mistério da meia-noite" e vem sendo tratado com humor.

TARSO GENRO PREJULGA DANTAS

O ministro da Justiça, Tarso Genro, afirmou acreditar que será “difícil” que o banqueiro Daniel Dantas consiga provar sua inocência, segundo a edição deste domingo (13) do jornal “Folha de S. Paulo”.
“Meu desejo é que tenha o mais amplo direito de defesa, que consiga provar que é inocente, o que me parece difícil, porque o Estado, quando pune, o faz em cima de fatos concretos”, disse o ministro, de acordo entrevista publicada no jornal. Dono do Banco Opportunity, Daniel Dantas foi preso na terça-feira (8), na Operação Satiagraha, da Polícia Federal (PF), que investiga crimes financeiros e desvio de verbas públicas. Também foram presos o ex-prefeito de São Paulo Celso Pitta e o empresário Naji Nahas.
Dantas ficou 11 horas em liberdade após habeas corpus concedido pelo mesmo STF na noite de quarta-feira (9), voltou à prisão na tarde de quinta (10) e foi solto novamente na sexta (11). O G1 tentou contato telefônico com o advogado Nélio Machado, que defende Dantas, e ligou também na residência do banqueiro, mas não encontrou ninguém para comentar o assunto

OS PREFEITÁVEIS

Os rostos no ringue de Campos


Arnaldo Vianna (PDT)Arnaldo França Vianna tem 60 anos e nasceu em Campos. Formou-se em medicina pela Faculdade de Medicina de Campos em 1972. Iniciou carreira política em 1993, quando se...
Marcelo Vivório (PRTB)O prefeitável Marcelo Vivório do PRTB tem 27 anos e é taxista autônomo. Trabalhou durante nove anos na descida da Ponte Barcelos Martins, em Guarus. Envolveu-se com...
Odete Rocha (PC do B)A candidata Odete Rocha, de 48 anos, é professora e presidente do PC do B em Campos. É formada em História pela Faculdade de Filosofia de Campos (Fafic), com lato sensu...
Paulo Feijó (PSDB)O engenheiro mecânico Paulo Fernandes Feijó Torres tem 52 anos e se formou em 1978 na Universidade Católica de Petrópolis. Logo depois, passou a trabalhar na Rede...
Rosinha Matheus (PMDB)Rosângela Rosinha Garotinho Barros Assed Matheus de Oliveira tem 45 anos e nasceu em Itaperuna. No teatro amador, aos 16 anos, conheceu o futuro marido, Anthony...
Vanderson Vaz (PCB)O servidor municipal Vanderson Gomes Vaz, de 31 anos, que trabalha no Hospital Geral de Guarus, iniciou a carreira política no movimento estudantil, no Cefet/Campos,...

PEDIDO IMPUGNAÇÃO DE VEREADORES EM CAMPOS

Pedidos de Impugnações
O sábado não foi só de campanha. Muitos candidatos a vereador estiveram na 100ª Zona Eleitoral (ZE). O motivo foi a liberação, na noite de sexta-feira, pela ZE de uma lista com 14 vereadores que tiveram suas candidaturas contestadas. A expectativa é para que, amanhã, quando termina o prazo para os pedidos de impugnação, outros nomes sejam acrescentados.Foi pedida a impugnação das candidaturas de Ailton Tavares (PSDB), Joel Roncete (PHS), Beto do Parque Prazeres (PPS), José Carlos Teixeira “Gugu” (PSB), Francisco Alves (PV), Mauro Ferreira (PT do B), Marcelo Cappella (PT do B), Manoel Costa (PT do B), Russo Peixeiro (PT do B), Lelé (PSDC), Zezé Boechat (PSL), Dr. Dante (PDT), Jutahi Silva Palmeira “Brilha” (PCB) e Ilsan Viana (PDT).