quarta-feira, 28 de novembro de 2007

Opinião do Blog

Sem nenhuma paixão política é fácil imaginar o estado de coisas que se colocam hoje na administração municipal de Campos. Um prefeito com apoio de quase todos os vereadores e partidos e se contrapõe ao grupo do ex-Governador Garotinho que apesar de alguns berros (bom cabrito não berra) se faz de morto. Olho aberto !! Garotinho é uma RAPOSA FELPUDA e está preparando alguma coisa. O troco é certo sejam quais forem as consequências.
E OS CONVÊNIOS DA PREFEITURA - Até agora o convenio que existia com a OAB ainda não foi explicado. Vou começar a pesquisar para saber se os convênios publicados no D.O. trazem com clareza os valores, objeto, quem recebe e quem é o responsável pela entidade ou empresa recebedora.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Em breve - Você não vai perder

Acompanhando a TV Senado no ano de 2007, podemos analisar na forma de pronunciamentos, de combatividade de presença na tribuna e nas comissões a atuação dos senadores de cada Estado da Federação. Embora a produtividade tenha sido pouca, as atitudes balizam pelo menos as intenções de cada senador.

CENTENÁRIO (RAPHAEL SANTANA) - ESSA HOMENAGEM AO MEU AVÔ É INDISPENSÁVEL

Quando leio nos jornais os anúncios de centenário de nascimento de pessoas, as mais diversas, pensava com os "meus botões" : como seria bom poder celebrar tal ,data. Não" pensava'" por mim, mas por meus pais. Minha mãe, ainda faltam uns quatro anos, mas meu pai JOSÉ DO CARMO SANT’ANNA o ‘JOÃO SANTANA DA LEOPOLDINA” vai ser breve. Filhos, noras, genros, netos e bisnetos reunidos no dia 16/07/2004, tudo fazendo para reviver os momentos vividos com um ser humano imenso no amor, na amizade, no companheirismo, na dedicação" em tudo, de bom que pode um ser como ele, viver e transmitir.

Papai não, nasceu aqui. Ele veio, ainda criança, lá de VARRE E SAl, distrito, de Natividade de Carangola, onde nasceu. A família se instalou numa localidade pequena, perto de Burarama. Eram agricultores e desmatadores. As toras de madeira que tiravam para formar a lavoura eram transportadas por carro de boi. Fui com ele conhecer o lugar quando tinha meus doze. Havia ainda restos da casa onde eles. Naquela parte da estrada que leva a Burarama, onde existe um despenhadeiro que acaba no rio, ele me falou que jogavam as toras e que elas eram levadas pela correnteza até Pacotuba, onde ficava uma serraria que beneficiava a madeira e de onde ela era levada para as cidades, passando primeiro por Cachoeiro.

Ele me falou, num misto de saudades, que naquele tempo ele tangia os bois, auxiliado pelo seu irmão, ainda um pedaço de gente, um garotinho, Tio Lázaro, que vem a ser pai de Luiz Carlos e Luiz Sérgio. Lembro-me até hoje, a emoção estava possuindo meu pai enquanto me contava. Perguntei o que ele estava sentindo e me disse que se lembrara de uma pessoa que conheceu e que caiu no rio junto com uma tora e que demorou a ter o corpo encontrado. Dá para imaginar as dificuldades que as crianças encontravam para trabalhar e era comum a todas elas.

Tempos depois de já viver ali na Basiléia, papai foi trabalhar na Leopoldina. Lembro-me dele trabalhando no Control, que ficava na parte de cima da estação e que controlava tudo em matéria de tráfego num determinado trecho da linha férrea. Logo depois que apareceu a "semana inglesa", ou seja, o expediente terminava ao meio dia de sába­do, papai foi trabalhar como Fiscal de Trens. Ele ficou muito mais conhecido e aumentou o seu círculo de amizades. Trabalhou, mais de quarenta anos e quando se aposentou sentiu um vazio muito grande. Começou a viajar muito, mas preferencialmente, pela Leopoldina. Não tinha semana, daí em diante, que ele não estava num trem, talvez para matar saudades. Imagino, até, que ele se mudou para Campos para poder ter motivo de ir e vir a Cachoeiro.

Papai foi meu grande líder. Sempre me disse para que eu nunca deixasse de estudar. Nunca me impôs limites, mas nunca eu os ultrapassei. Jogar futebol, servir o Exército, ser profissional de futebol e estudar Odontologia em Vitória, ele sempre me protegeu para que fosse o que eu quisesse. Só me pediu uma coisa: "SEJA SEMPRE HONESTO, NADA NA VIDA VALE MAIS DO QUE ISSO". Para demonstrar que ele queria que eu fosse, "eu mesmo", ele era Maçom, mas nunca me disse qualquer coisa, para que eu seguisse os seus passos.Não sei o por que? Minha admiração por ele é total. Foi um amigo, mais que um pai.

Eu tento ser para meus filhos, um pouco do pai que. tive. Para os meus netos, eu quero ser também, um pouquinho só, do avô excelente que ele foi para os seus netos.

Papai era fluminense (até no futebol) por nascimento e Cachoeirense de coração, sem ter recebido qualquer título. Muitos que do conheceram pensam que ele nasceu aqui.

16 de julho de 2004 é a data em que faz cem anos que um JOSÉ DO CARMO SANTANA, nasceu. Deus lhe concedeu o descanso eterno! '

NOVE ANOS DEPOIS DE SEU FALECIMENTO, UMA JUSTA HOMENAGEM

ABEL SANTANA
Abel Santana nasceu em Pacotuba, distrito de Cachoeiro, em 24 de agosto de 1916 e faleceu, aos 82 anos, em 04 de novembro de 1998. Casado com D. Dalva Melo Santana, era filho de José Antonio Santana e de D. Maria Dolores Santana. Filho de pais vindos das Ilhas Canárias, Abel Santana perdeu o pai aos 8 anos de idade. Foi tirador de leite, que vendia em garrafas fechadas com rolhas de sabugo de milho. Depois, ferroviário por 18 anos. Deixando a Leopoldina voltou à roça, de onde foi tirado pelo Dr. Dulcino Monteiro de Castro, ex-prefeito, para ser vereador e Prefeito Municipal de Cachoeiro, inscrevendo seu nome entre os grandes políticos de nossa terra.

Já agricultor e proprietário de terrenos urbanos, foi vereador em Cachoeiro de 1959 a 1962, e presidente da Câmara nos dois primeiros anos. Prefeito municipal de Cachoeiro, no período de 1963 a 1967. Durante seu mandato que a cidade teve as duas primeiras escolas superiores: de Filosofia, à frente as irmãs de caridade; e de Direito, então autarquia municipal, sendo a vontade de Abel Santana fundamental para sua criação. No seu governo criou-se o SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e foram construídas escolas importantes (como o Ináh Werneck e o Anísio Ramos). Fundou o jornal “O Momento”. Também foi no seu governo que Cachoeiro ganhou seu hino oficial, o “Meu Pequeno Cachoeiro”, de Raul Sampaio (Lei Municipal nº 1.072, de 28 de julho de 1966). A atividade de Abel Santana em favor da educação, mesmo não tendo ele próprio grande escolaridade, é demonstração de que os políticos não precisam ter diplomas para governar; se tiverem respeito pela coisa pública e vergonha na cara, a ausência de diplomas, se não ajudar, não atrapalha em nada.

Em 1998, quando de seu falecimento, escrevi na “Folha do Espírito Santo”: “Para nós da classe média, o maior feito de Abel é a Faculdade de Direito, que ele diz ter criado para permitir que outros pudessem freqüentar um curso superior - “já que não pude estudar, pelo menos dei essa chance para outras pessoas”. Seu nome, e ele tinha muito orgulho disso, foi dado ao Diretório Acadêmico da Faculdade. Para as classes menos favorecidas sua grande obra, além da administração que fez voltada para eles, foi meter a mão no seu próprio patrimônio e distribuir quase tudo que tinha - hectares e mais hectares de terrenos urbanos - para que se construíssem casas onde moram hoje aproximadamente 10.000 famílias, no Zumbi e em áreas adjacentes. É belíssima a história dessas doações, das vendas a mísero preço, dos perdões das prestações a perder de vista”. Desnecessário dizer que mantenho íntegras essas palavras de quase um decêndio sobre Abel Santana. Ao contrário de outros políticos, felizmente não todos, a biografia de Abel só melhora com o decorrer dos anos.

Higner Mansur é advogado e estudioso da história cachoeirense

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Outros pitacos

- Os valores de royalts de petróleo recebidos por Campos são prêmios e mais prêmios da mega-sena por ano.

- É hora da Prefeitura prestar contas de forma cirsunstanciada dos gastos desses valores.

- Preocupa a notícia de que o PT e PMDB já teriam fechado acordo para absolver o Senador Renan Calheiros . O povo saberá responder aos que votarem de forma leviana. Reconhecer ou não a quebra do decoro parlamentar são votos normais, desde que fundamentado com segurança e consistência. Razões fúteis serão consideradas como aceitação de favores do governo.

DO BLOG DO NOBLAT




Amei Renan loucamente, como jamais pensei. Amei com a alma, com tudo que há de mais puro no meu ser.

Carregava no ventre o resultado de meu amor (...) ele entrou em pânico (...) Eu não acreditava que o homem que eu chamava de "docinho", agia daquela forma.

Para me precaver, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez.

Mônica Veloso lança, na próxima quarta, o livro "O Poder que Seduz", em que conta sua versão da história de amor com Renan Calheiros - e diz que "a beleza venceu a feiúra". A colunista Mônica Bergamo antecipou os principais trechos do livro.

* "Música, perfume e um certo torpor. Champanhe na mão, conversávamos e sorríamos após o jantar [na casa do senador Ney Suassuna]. Havíamos brindado por mais um ano, o intenso ano de 2002 (...) Cercado por jornalistas, o senador Eduardo Suplicy falava, empolgado, sobre o programa Renda Mínima e a indicação de Henrique Meirelles para a presidência do Banco Central. Mais um pouco, o próprio Meirelles chegou (...) O vento agitando as cortinas, o barulho de cristais e porcelanas como rumores longínquos vindos da sala. Era como se fôssemos as únicas pessoas no mundo."

* "No mundo pode haver milhões de rosas, mas para o Renan eu era uma rosa única, que ele tratava com devoção comovente. Fazia as mais belas declarações de amor, me ligava várias vezes durante a noite para contar seus passos, cantarolava "Eu Sei que Vou Te Amar" ao telefone (...) Não sei se um dia ele admitirá isso, mas sei do quanto ele gostou de mim."

* "Ele também fazia pequenas coisas para me agradar. No início da relação, por exemplo, estava meio gordinho, e por achar que perder peso seria importante para mim, o que não é, procurou um médico no Rio e começou a dieta da proteína. Em pouco tempo estava nove quilos mais magro."

* "Como qualquer casal apaixonado, tínhamos nossos códigos, nossos momentos e nossas músicas(...) Nossa música marcante foi a do filme "Lisbela e o Prisioneiro". Misturávamos as nossas vozes com a do Caetano e cantávamos, baixinho, olhando no fundo dos olhos do outro: "Agora, que faço eu da vida sem você? Você não me ensinou a te esquecer. Você só me ensinou a te querer, e te querendo eu vou tentando me encontrar...".

* "[No Dia dos Namorados] Lembro-me que usava um vestido rosa-clarinho, decotado nas costas, e um creme que dava um tom dourado à pele. Invenções de mulher que adora uma novidade, ainda mais quando está apaixonada e querendo agradar o homem amado. Ele elogiou o vestido e ficou impressionado com os brilhinhos do creme, que grudavam no paletó de terno risca de giz azul-marinho que ele estreava naquela noite."

* "Um de seus sonhos mais freqüentes era ir comigo para o Carnaval da Bahia. Não no camarote: queria ir no chão, no estilo sem lenço e sem documento. Totalmente largado."

* "[Num jantar com amigos] também relembrou ao presidente Sarney minha participação na campanha da Roseana. Por fim, alegre, brincava: "Porque alguém tem que trabalhar nessa família". Sim, não posso negar que eu sonhava construir uma família com o Renan. Ele me falava do sonho de ter uma menina (...) O Renan parecia ser o homem que eu sempre mereci."

* "[Em dezembro de 2003] descobri que estava grávida, carregava no ventre o resultado de meu amor com Renan."

* "Quando contei sobre a gravidez, ele entrou em pânico. Dizia ser impossível. Afinal, argumentou, não éramos mais crianças. Fiquei muito triste com a sua reação. Pela primeira vez, percebi que o amor era lindo, mas a política, para ele, era tudo."

* "O celular tocou (...) [era] Renan, bem humorado, me chamando de doutora Mônica (...) [disse] que me amava demais e que encontraríamos uma forma de administrar a novidade e a vinda de uma filha, sim, porque ele tinha certeza de que a menininha que tanto sonhou, enfim, estava a caminho."

* "Ele prometeu que depois da campanha do desarmamento se "organizaria", o que em bom português queria dizer que se separaria para ficarmos juntos"

* "Decidimos, então, que eu me mudaria para uma casa alugada no Lago Norte, e lá vivi como reclusa, preocupada em esconder minha gravidez."

* "[Uma colunista do "Jornal de Brasília", do Distrito Federal] deu uma nota dizendo que eu estava grávida e a criança era filha do senador Renan Calheiros (...) Pediram-me para redigir uma nota, de próprio punho, negando que o filho fosse do Renan. Escrevi, chorando (...) quando ficamos sozinhos, pela primeira vez vi o Renan chorar."

* "Então, para me precaver, apenas para o caso de ele se recusar a admitir a paternidade, gravei algumas conversas que tivemos durante a gravidez (...) Nunca usei os diálogos para nada, muito menos para fazer chantagem, como insinuaram."

* "Continuamos nos relacionando. Ainda havia amor entre mim e Renan, sim, mas o encanto tinha acabado. Desde o final de 2003 eu sabia que ele, ao contrário do que me dizia, mantinha uma relação conjugal estável (...)."

* "A maioria das mulheres que pensa em roupa íntima e sensual pensa no vermelho. Pois eu prefiro a lingerie preta, branca ou bege. Por outro lado, um belo jeans, com uma camiseta branca, dependendo do sutiã de rendas que estiver por baixo, é extremamente charmoso e eu diria até provocante"