domingo, 20 de janeiro de 2008

VEREADORES QUEREM "ORÇAMENTO PARTICIPATIVO"


O prefeito Alexandre Mocaiber (PSB) sancionou o Orçamento de 2008, com vetos às emendas dos vereadores a lei 7.993, estabelecendo a receita e fixando a despesa em R$ 1.452.384.172. Uma das emendas parlamentares dava ao gabinete do prefeito R$ 102,256 milhões contra os R$ 18,256 milhões, QUE DÁ UM TOTAL DE 1,5 MILHÕES DE REAIS POR MÊS SEM NENHUMA PRESTAÇÃO DE CONTAS, originalmente propostos e que estão valendo — uma diferença de R$ 84 milhões. A Prefeitura negociou com vereadores o aproveitamento de parte dos objetos das emendas por projeto de lei posterior.
O jornalista Ricardo André Vasconcelos especulava que a demora pela publicação do Orçamento se devia à negociação em torno das emendas pessoais, “através das quais cada parlamentar pode indicar como a Prefeitura deve gastar cerca de R$ 5 milhões”. Coincidência ou não, os R$ 84 milhões extras que iriam para a rubrica de gabinete do prefeito dariam cerca de R$ 4,9 milhões para cada um dos 17 vereadores indicarem investimentos. “Num ano eleitoral, “é mel na chupeta”, observava Ricardo.

QUERIAM ORÇAMENTO PARTICIPATIVO, OU SEJA, COM PARTICIPAÇÃO DELES. REELEIÇÃO FÁCIL COM DINHEIRO DO POVO. ALIÁS OS VEREADORES DEVEM EXPLICAR OS CONVÊNIOS QUE MANTEM COM A PREFEITURA, AS VERBAS PARA SHOWS E OUTROS PENDURRICALHOS. A POPULAÇÃO EXIGE TRANSPARÊNCIA.

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