A mesma conversa que consolidou a licença de Bebeto de Freitas determinou o modo como o Botafogo será administrado em sua ausência. Como manda o estatuto, Marcos Portella, o vice geral assume a presidência. No entanto, Carlos Augusto Montenegro, Manoel Renha, Ricardo Rotenberg e Cláudio Good, todos colaboradores, estarão de forma efetiva à frente da administração do Alvinegro.- O Bebeto vai ficar afastado por duas semanas e depois reassume. Nós quatro ficaremos à frente do dia-a-dia do clube, e permaneceremos assim até o fim do mandato. Quando voltar da licença, o presidente ficará mais com os projetos especiais - explica Montenegro ao GLOBOESPORTE.COM.Bebeto de Freitas queria renunciar ao cargo. No entanto, foi demovido da idéia após a proposta feita pelos colaboradores. Segundo Carlos Augusto Montenegro, esta não era a melhor maneira de ele deixar o comando após seis anos na administração.- Disse ao Bebeto que ele fez muito pelo Botafogo. Tirou o clube do limbo, conseguiu o Engenhão, nos incluiu na Timemania, montou um time do qual o torcedor se orgulha. Por isso, precisa sair pela porta da frente.Haverá eleições em novembro deste ano. Como está no segundo mandato, Bebeto de Freitas não poderá se candidatar. O favorito da situação é Manoel Renha, que ainda não deu sua resposta.
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