sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

DEPUTADO JOÃO PEIXOTO PODE SE ENROLAR EM ACORDO ESPÚRIO


O deputado estadual João Peixoto (PSDC) está com o nome envolvido no caso das contratações irregulares de assessores na Assembléia Legislativa e corre o risco de perder o mandato por quebra de decoro parlamentar. Com base no Diário Oficial do Estado, ele teria exonerado do seu gabinete no dia 17 de janeiro último, Cira Maria de Araújo, de 46 anos, que pode ser uma das vítimas do esquema de cadastros para o Bolsa Família, existente dentro da Assembléia Legislativa. Segundo a policia, existia na Alerj um grupo que aliciava famílias humildes com a promessa de que todas elas iriam receber o Bolsa Família. A partir do cadastro, segundo o delegado Fernando Villapouca, da Delegacia de Defraudações, esses nomes eram oferecidos a deputados para que fossem usados nas nomeações de assessores. Com isso, os salários que deveriam ser pagos ao ocupante do cargo ficavam com os próprios parlamentares.
Mais dois - No caso de Peixoto, de acordo com o delegado, a doméstica Cira Maria, teve a sua exoneração publicada pelo gabinete do parlamentar, só que ela afirmou que nunca soube que ocupava cargo de assessoria e muito menos recebido salário. De acordo com o ato de exoneração, ela ocupava o cargo de auxiliar administrativa no gabinete do deputado campista, com a matrícula 411.420-3. Além de Peixoto outros dois deputados já foram citados nesse caso: Edino Fonseca (PR) e Renata do Posto (PAN), essa acusada de controlar o esquema de aliciamento. O caso foi enviado para o Procurador-geral de Justiça do Estado, Marfan Vieira.
Peixoto garante que não tem nada com o casoJoão Peixoto disse ontem que não tem nenhum envolvimento com o caso que está sendo divulgado, afirmando que ele mantinha compromisso com um integrante do partido de nome Wanderley, responsável pela nominata. A ele foi prometido um cargo, caso Peixoto vencesse a eleição. A escolha de quem ocuparia caberia ao próprio Wanderley, que foi também o responsável pelo exonerada da pessoa citada. “Eu não tenho nada com essa historia. Foi firmado um trato com ele, eu cumpri. Quem indicou a pessoa para o cargo foi ele, assim como quem mandou que fosse exonerada”, disse o deputado.
É O PREÇO DE SER MAL ASSESSORADO.

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