A imprensa campista perdeu, na tarde de terça-feira, o jornalista Paulo Ourives, aos 79 anos. Ele morreu de parada cardio-respiratória, no Asilo Nossa Senhora do Carmo, onde morava nos últimos sete anos. Natural da cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul, Ourives veio em 1967 para Campos, onde trabalhou em diversas empresas de comunicação, inclusive na Folha da Manhã. O corpo do jornalista foi velado no prédio do asilo e sepultado, ontem à tarde, no cemitério do caju. O jornalista esportivo passou pela antiga Rádio Continental, na cidade do Rio, e pelo Jornal dos Esportes, também na capital. Em 67, foi convidado para trabalhar no jornal campista A Cidade e trouxe a família para o município, onde permaneceu, com breves passagens por Vitória e Rio de Janeiro. Também trabalhou no jornal A Notícia, em Campos, e foi editor-chefe da Folha na década de 80. Emocionado, o radialista Arnaldo Garcia destacou a importância do jornalista para Campos. “Paulo Ourives foi um dos maiores jornalistas que conheci em todo país. Homem sério, que amava sua profissão. Campos perdeu um grande homem e, para mim, um grande amigo”, disse Garcia. Paulo Ourives Filho lembrou da época em que acompanhava o pai. “Desde pequeno, acompanhava a rotina do meu pai nos jornais. O zelo profissional, a dedicação ao trabalho e o fato de ter ensinado muita gente a fazer jornal me enchem de orgulho”, ressaltou. Há 13 anos, Ourives perdeu sua esposa. Em 1998, o jornalista sofreu um acidente cardio vascular (AVC) e, anos depois, uma isquemia, que o impossibilitou de andar.
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