sexta-feira, 28 de março de 2008

JOÃO PEIXOTO COM A CORDA NO PESCOÇO : O PREÇO DE SER MAL ASSESSORADO


ALERJ QUER CASSAR OS BAGRINHOS

O plenário da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) decide na próxima terça-feira, em sessão secreta, o destino de quatro dos sete parlamentares acusados por falta de decoro parlamentar, por nomear funcionários fantasmas. Além do deputado campista João Peixoto (PSDC), podem perder o mandato, Renata do Posto (PTB), Jane Cozzolino (PTC) e Tucalo (PSC). Na quarta-feira, o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Casa decidiu, por unanimidade, recomendar a aplicação da pena de perda de mandato dos quatro acusados. O deputado João Peixoto, que recorreu já da decisão, garantiu que e é inocente e afirmou que foi envolvido no esquema por um funcionário da Alerj. “Eu sou inocente e confio em Deus. Somente Ele sabe onde está a verdade. Por isso, neste momento, só peço a Deus para iluminar as cabeças dos meus pares, porque eles sabem que sempre tive uma atuação correta dentro da Assembléia. Sou inocente e vou provar isso”, disse o parlamentar.

E INOCENTA OS DO ALTO CLERO

O presidente da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar, deputado Paulo Melo, também explicou porque os deputados Délio Leal, ex-presidente do conselho, e Álvaro Lins, ambos do PMDB, tiveram as denúncias contra eles arquivadas. — Os parlamentares que descobriram que as nomeações atentavam contra a ética e, por conta disso, demitiram os funcionários fantasmas. Esses foram inocentados. Já o deputado Édino Fonseca (PR), o conselho optou pela pena de suspensão temporária do mandato por 90 dias — completou o presidente. O Conselho de Ética se reúne na quarta-feira, às 10h, para ouvir o deputado Marcos Figueiredo (PSC). Ele e os deputados João Pedro (DEM), Anabal (PHS) e o deputado licenciado Marcelino D Almeida (DEM), também estão sendo investigados por supostas contratações de funcionários fantasma.

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