O prefeito em exercício de Campos, Roberto Henriques (PMDB-RJ), que assumiu o cargo depois que o então prefeito Alexandre Mocaiber, foi afastado por 180 dias, na tarde de terça durante a operação da Polícia Federal Telhado de Vidro, nomeou um novo secretário de Governo nesta quarta-feira (12). Henriques nomeou Suledil Bernardino para a Secretaria de Governo em substituição a Fernando Leite. Leite, entretanto, não está sob investigação da PF nesta operação.
Essa foi a quinta substituição feita por Henriques desde que assumiu o comando de Campos, na tarde de terça. O prefeito em exercício ainda anunciará, de acordo com sua assessoria, na quinta, novos nomes para a Secretaria de Obras e Urbanismo e para a Controladoria Geral do Município.
Dentre os novos secretários anunciados pelo prefeito em exercício estão Licínio Corrêa da Silva, como secretário de Administração, no lugar de Carlos Morales; Maria Auxiliadora Freitas, secretária de Educação, substituindo Elizabeth Landim; e o jornalista, Avelino Ferreira, como presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), em lugar de Luciana Portinho.
Ele também nomeou o novo procurador-geral do município, Luciano Nóbrega, que ficou no lugar de Alex Pereira Campos, preso na terça-feira durante uma operação da Polícia Federal no município.
A suspeita
O prefeito, o ex-procurador-geral do município, e mais 13 pessoas são suspeitas de participar de um esquema de superfaturamento de obras, fraudes em licitações e formação de quadrilha. Segundo a PF, essas fraudes teriam provocado um rombo de R$ 240 milhões nos cofres públicos e teriam envolvido quase 20 mil trabalhadores terceirizados, que, sem saber, tiveram contratos de trabalho superfaturados.
No primeiro dia à frente da prefeitura de Campos Henriques pediu ao secretário de Administração, Licínio Corrêa, que oficie às Fundações José Pelúcio, Facility e Cruz Vermelha, a relação completa de todos os funcionários que prestam serviços à prefeitura.
De acordo com Roberto, seu principal objetivo é “dar governabilidade ao município”.
Funcionários contratados
Quanto aos funcionários contratados, o prefeito tranqüilizou: “Não vou tolerar funcionários fantasmas, mas aqueles que estão trabalhando terão todo respeito do prefeito Roberto Henriques. Não se pode beneficiar A, B ou C e sacrificar a folha de pagamento. Em 24 horas quero que as três fundações apresentem toda relação de pessoas que foram contratadas por elas”, informou o prefeito, acrescentando que, depois, vai remeter uma cópia do relatório para o Ministério Público e outra para a Justiça Federal.
Concursos
Dentre as preocupações da população sobre os concursos, processos licitatórios e obras em andamento, o prefeito informou que já solicitou aos secretários as informações necessárias para avaliação. “Iremos avaliar todo e qualquer quadro. Faremos uma avaliação dos casos com agilidade e precisão, porque entendemos que a prefeitura não pode parar”, disse, ressaltando que todas as ações dependerão de autorização do chefe do Executivo.
Essa foi a quinta substituição feita por Henriques desde que assumiu o comando de Campos, na tarde de terça. O prefeito em exercício ainda anunciará, de acordo com sua assessoria, na quinta, novos nomes para a Secretaria de Obras e Urbanismo e para a Controladoria Geral do Município.
Dentre os novos secretários anunciados pelo prefeito em exercício estão Licínio Corrêa da Silva, como secretário de Administração, no lugar de Carlos Morales; Maria Auxiliadora Freitas, secretária de Educação, substituindo Elizabeth Landim; e o jornalista, Avelino Ferreira, como presidente da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL), em lugar de Luciana Portinho.
Ele também nomeou o novo procurador-geral do município, Luciano Nóbrega, que ficou no lugar de Alex Pereira Campos, preso na terça-feira durante uma operação da Polícia Federal no município.
A suspeita
O prefeito, o ex-procurador-geral do município, e mais 13 pessoas são suspeitas de participar de um esquema de superfaturamento de obras, fraudes em licitações e formação de quadrilha. Segundo a PF, essas fraudes teriam provocado um rombo de R$ 240 milhões nos cofres públicos e teriam envolvido quase 20 mil trabalhadores terceirizados, que, sem saber, tiveram contratos de trabalho superfaturados.
No primeiro dia à frente da prefeitura de Campos Henriques pediu ao secretário de Administração, Licínio Corrêa, que oficie às Fundações José Pelúcio, Facility e Cruz Vermelha, a relação completa de todos os funcionários que prestam serviços à prefeitura.
De acordo com Roberto, seu principal objetivo é “dar governabilidade ao município”.
Funcionários contratados
Quanto aos funcionários contratados, o prefeito tranqüilizou: “Não vou tolerar funcionários fantasmas, mas aqueles que estão trabalhando terão todo respeito do prefeito Roberto Henriques. Não se pode beneficiar A, B ou C e sacrificar a folha de pagamento. Em 24 horas quero que as três fundações apresentem toda relação de pessoas que foram contratadas por elas”, informou o prefeito, acrescentando que, depois, vai remeter uma cópia do relatório para o Ministério Público e outra para a Justiça Federal.
Concursos
Dentre as preocupações da população sobre os concursos, processos licitatórios e obras em andamento, o prefeito informou que já solicitou aos secretários as informações necessárias para avaliação. “Iremos avaliar todo e qualquer quadro. Faremos uma avaliação dos casos com agilidade e precisão, porque entendemos que a prefeitura não pode parar”, disse, ressaltando que todas as ações dependerão de autorização do chefe do Executivo.
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