sexta-feira, 21 de março de 2008

A VERGONHA DA EPIDEMIA DE DENGUE NO RJ

Governos Federal, Estadual e Municipal são responsáveis pelo descaso na saúde pública. A troca mútua de acusações e imputações de culpa não eximem as partes envolvidas.
Descaso com os carros de propriedade do governo federal, que agora dizem não servir, não podem ficar sem punição. Se não serviam deveriam ser devolvidos no ato do recebimento com grande estardalhaço público. Recebê-los, colocá-los em um terreno no tempo para estragar e dizer anos depois que não serviam é DESCASO E MALVERSAÇÃO DO RECURSO PÚBLICO.
Um prefeito como César Maia que brinca de alcaide e só responde questões que forem enviadas Poe email é mais um desrespeito público. Na próxima ele que peça votos por email.
Foram notificadas em apenas um dia mais de duas mil confirmações de casos de dengue na cidade do Rio de Janeiro. A Secretaria municipal de Saúde também confirmou nesta quinta-feira (20) a 30ª morte por dengue na capital. Segundo a secretaria, a vítima foi uma menina de 14 anos, moradora da Praça Seca, na Zona Oeste, que morreu em um hospital de Jacarepaguá.
Até esta quinta (20), foram registrados 23.555 casos da doença, 2.053 notificações a mais do que na quarta (19).
Na quarta, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, determinou a montagem de um gabinete de crise no Rio de Janeiro para o combate da dengue no município. Segundo o Ministério, os secretários de Vigilância em Saúde, Gerson Penna, e de Atenção à Saúde, José Noronha, ficarão responsáveis por acompanhar a evolução da situação da doença junto com o governo de estado.
Epidemia
O secretário estadual de Saúde, Sérgio Côrtes foi a primeira autoridade fluminense a admitir, nesta quinta, que o Rio vive uma epidemia de dengue. Ele pediu desculpas à população pelas filas nas emergências dos hospitais, reconheceu que não há como resolver o problema da demora, mas ressaltou que é importante que as pessoas com suspeita de dengue procurem um médico e aguardem o tempo que for necessário para o atendimento.
O prefeito do Rio também critica a atitude do Ministério da Saúde em relação aos hospitais federais instalados no Rio. Ele ressalta que as emergências do Hospital de Bonsucesso e no do Fundão estão fechadas. Diz ainda que quase a metade das mortes por dengue na cidade do Rio ocorreram no Hospital Federal Cardoso Fontes, e que o ministro Temporão nada fez a respeito dos fatos.

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