quarta-feira, 9 de abril de 2008

DIRETOR DA CÂMARA É SUSPEITO

O diretor de controle interno da Câmara Municipal de Campos, Gusmar Coelho de Oliveira, que assina o balancete da Câmara junto com o presidente Marcos Bacellar (PT do B), não poderia fazê-lo. Ele responde a uma série de processos na Justiça estadual e federal que resultaram inclusive na cassação do prefeito de Trajano de Moraes, Sérgio Eduardo de Melo Gomes. O homem de confiança de Marcos Bacellar teve o seu sigilo bancário quebrado pela Justiça Federal a pedido do Ministério Público Federal referente a outro escândalo, o das ambulâncias. Gusmar Coelho, à época, era presidente da Comissão Municipal de Saúde daquele município. O motivo que levou ao afastamento do prefeito de Trajano de Moraes foi a autorização dada por Gusmar - ex-secretário de Fazenda do município -, para a transferência de valores da conta da prefeitura para a compra de um carro particular que serviria ao prefeito, hoje afastado do cargo.No caso do Instituto Vida e Saúde (Invisa), Gusmar mentiu ao afirmar que o contrato entre a instituição e a Câmara Municipal de Campos era somente de R$ 1,5 milhão (hum milhão e quinhentos mil reais). Ele omitiu os termos aditivos assinados entre o Invisa e a Câmara. Uma farta documentação sobre o assunto envolvendo certidão da Invisa - cujo CNV está vencido -; a atividade da instituição nas prefeituras de Pádua e Aperibé – que foram alvo de investigação por parte do Ministério Públcio Estadual (MPE) e o extrato do contrato com Cardoso Moreira e Pirapetininga/MG, serão enviados ao Ministério Público e a Justiça pelo Fórum Contra a Corrupção, de Campos, para mostrar o lado obscuro desta relação.Ao contrário do que se pensava no início da investigação, a Invisa não chegou a Campos via Santo Antônio de Pádua e sim, o contrário. O presidente da empresa, Ralph Leite vem a ser primo de um dos vereadores, Otávio Leite Cabral – um dos fiéis seguidores de Marcos Bacellar.

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