VEREADORES ACUSAM EDSON BATISTA DE PROPOR ACORDOS POR CARGOS

Os vereadores querem ir ao ministro Tarso Genro cobrar explicações sobre a condução da “Telhado de Vidro” e o vazamento de informações. Bacellar sustenta que em 9 de março Garotinho enviou Édson Batista à sua residência para cobrar posição sobre acordo, que daria, em caso de saída de Mocaiber, “quatro secretarias” para um ou para outro grupo, dependendo de quem assumisse. No domingo anterior à deflagração da operação, que afastaria temporariamente Mocaiber e resultaria na posse do vice Roberto Henriques (PMDB) como prefeito em exercício, Édson, que não foi localizado, por telefone, para comentar, o teria procurado:
— Na terça-feira houve a operação. No domingo, ele esteve em casa. Primeiro quem esteve foi o vereador Geraldo Venâncio. Ele (Édson) ligou para mim. Ele disse: “Então não diz meu nome não, deixa o Geraldo sair e você me chama”. Geraldo saiu, liguei e ele foi lá em casa. E falou com o “pilantrinha”: “Estou aqui na casa do presidente, e ele falou que o acordo está fechado”. É só quebrar o sigilo telefônico de Édson, para confirmar. Tenho testemunhas de que ele estava em casa — relatou o presidente da Câmara.
No debate que não aconteceu ontem, Bacellar se fez acompanhar dos vereadores Ederval Venâncio (PDT), Dante Pinto Lucas (PDT), Geraldo Venâncio (PDT), Marcus Alexandre (PT do B), Jorginho Pé-no-chão (PT do B), Otávio Cabral (PPS), e Sadi Francisco (PSB).