quinta-feira, 12 de junho de 2008

CAMPOS - EDUCAÇÃO PÉSSIMA

A educação de Campos foi apontada ontem, através de dados do anuário estatístico da secretaria de Desenvolvimento Econômico, como um dos municípios com um dos piores desempenhos, apesar de sua participação nos royalties de petróleo em 2006 ter alcançado R$ 847,8 milhões. Os dados indicam que a cidade se compara a estados pobres como, por exemplo, Sergipe e Ceará. De acordo com a secretária de Educação de Campos, Elizabeth Landim, os dados negativos não se referem à atual gestão. Segundo ela, a média 5, apontada pelo Índice de Avaliação Educacional do Ministério da Educação (MEC), que oscila numa escala de zero a 10, são correspondentes ao ano de 2005. — Desde que assumi a secretaria tenho trabalhado na questão da capacitação dos professores. Além disso, existe o Programa de Apoio ao Sucesso Escolar (Proase), que funciona em 50 escolas da rede. O Proase ajuda a criança repetente e aquelas que têm dificuldade de aprendizagem. Assim, os alunos ficam o dia inteiro na escola, onde os professores trabalham a deficiência do aluno. A educação e um processo que precisa de oito a dez anos para frutificar — disse Landim. Para o diretor do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe), Renato Gonçalves, um dos problemas que agravam esses números e mostram uma educação de baixa qualidade no município, é a indicação de gestores nas escolas municipais por parte do governo. “Só têm direito a se candidatar a diretor, profissionais que tenha matrícula no município”, afirma.

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