segunda-feira, 16 de junho de 2008

CONTROLADORES PODEM TRAZER PROBLEMAS SO TRÁFEGO AÉREO


A Aeronáutica continua a contratar controladores de vôo sem exigir fluência de inglês para comunicação das torres de controle. No concurso, em janeiro, a prova do idioma não teve teste oral e incluiu apenas questões de multipla escolha. E esta foi a primeira vez que se exigiu dos candidatos qualquer conhecimento de inglês. Bastava acertar uma para continuar na disputa.
É o que mostra a reportagem de Bernardo Mello Franco, publicada pelo jornal "O Globo", nesta segunda-feira. O idioma é usado na comunicação das torres de controle com pilotos estrangeiros que pousam e decolam nos aeroportos do país.
Em relatório enviado em março à Organização Internacional de Aviação Civil (Oaci) e revelado domingo pelo GLOBO,
a FAB admitiu que a deficiência dos controladores no idioma contribuiu para dez incidentes aéreos (quase acidentes) entre 2003 e 2007.
Para obter o emprego, os 60 controladores nomeados este ano foram submetidos apenas a 15 questões de inglês, de múltipla escolha, valendo 25 pontos - um quarto da prova. Segundo o edital 03/2006, que ainda pode ser consultado no site do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), bastava aos candidatos acertar uma dessas 15 perguntas para continuar na disputa. Ou seja: mesmo que chutasse todas as respostas, teria chances mínimas de ser eliminado.
A Aeronáutica informou domingo que não tem previsão de incluir exame oral de inglês nos próximos concursos para controladores.


A AERONÁUTICA E AS DEMAIS AUTORIDADES COMPETENTES ESTÃO ESTÃO ESPERANDO OUTRO ACIDENTE PARA TOMAR AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS ? A INDENIZAÇÃO AS FAMILIAS DOS ACIDENTADOS ANDA A PASSO DE TARTARUGA.

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