terça-feira, 24 de junho de 2008

CONVENÇÕES EM CAMPOS : QUAIS AS COLIGAÇÕES ?

Depois de muita especulação e conversa, o PT e o PSDB caminharão juntos na eleição para prefeito de Campos? A resposta deve ser conhecida amanhã, a partir das 19h, no auditório da WTC, onde funciona a sede local do PHS (uma das outras legendas que podem se juntar a petistas e tucanos). Além dos membros das executivas dos três partidos, também os do PC do B, PTN, PRTB, PTC e até do DEM (que rompeu a aliança com o grupo político do ex-governador Anthony Garotinho) são esperados para definir a questão em torno de uma candidatura alternativa, batizada de “primeira via”, com força para romper a polarização entre as pré-candidaturas do ex-prefeito e deputado federal Arnaldo Vianna (PDT) e da ex-governadora Rosinha Garotinho (PMDB).
Na convenção do PPS, no domingo, o pré-candidato a prefeito pelo PDT, o deputado federal Arnaldo Vianna, defendeu sua ex-esposa, Ilsan Vianna, a quem chamou de “injustiçada” e de uma de suas principais articuladoras políticas, acrescentando que acredita que “agora é a vez da mulher”. O discurso foi encarado como insinuação de que Ilsan poderia ser a vice uma chapa puro-sangue pedetista para outubro e despertou reação dos partidos aliados. Ontem, PT do B, PSB, PDT, PPS, DEM, PV e PSL, entre outras legendas, se reuniram com o vereador Marcos Bacellar (PT do B) para definir a chapa da eleição majoritária, mas também as coligações à proporcional, para a corrida à Câmara de Vereadores. Bacellar diz que não há resistência sua ou dos partidos ao nome de Ilsan, ou de nenhum outro do PDT em chapa puro-sangue, “desde de que isso seja em um processo de discussão dos partidos”. E, continua: “Somos oito partidos, vamos tirar uma chapa e levar aos convencionais”. — Na verdade, tudo está muito em cima da hora, mas os partidos têm que discutir as chapas para prefeito e para vereador, até mesmo programa de governo, programa eleitoral, o que não foi feito ainda com todos os envolvidos. O ex-prefeito Sérgio Mendes, presidente do PPS, se desincompatibilizou do governo municipal no prazo de se candidatar a prefeito ou vice, mas diz que isso sequer foi discutido no partido. “Como não houve convite, não avaliamos internamente”, fala. O desafio do PPS agora, aponta, é o de definir as alianças para a Câmara, provavelmente com o PTN, o PHS e o DEM. “Podemos lançar 25 candidatos sozinhos, ou compor, em total de 34”, diz Sérgio, afirmando que a convenção do PPS deu à executiva municipal a definição da coligação até o prazo final, dia 30, adiantando apenas o apoio a Arnaldo na sucessão do prefeito Mocaiber (PSB). Ontem, o PV também fez sua convenção, segundo seu presidente Joca Muylaert, definindo aliança com Arnaldo. — Sobre a prefeitura, está definido, não há mais dúvida de que vamos fechar com Arnaldo. Na Câmara, dependemos das alianças. Há nomes no partido que a gente não pode dizer não à pretensão de concorrerem — cita Joca. Desistência — Também ontem, o PC do B desistiu da candidatura a prefeito do ex-deputado estadual Paulo César Martins, “pelo altíssimo custo da campanha”. O partido faz convenção dia 27.

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