sábado, 21 de fevereiro de 2009

Em carta a 'Economist', Sarney rebate acusações de 'semifeudalismo'


O presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), rebateu nesta quinta-feira (19) as críticas feitas pela revista britânica The Economist por sua eleição para o cargo. Na matéria, com o título”ONDE OS DINOSSAUROS AINDA VAGAM”, a revista classifica a eleição de Sarney para o terceiro mandato à frente do Senado como “vitória do semifeudalismo”, devido à atuação política de sua família no Maranhão.

Em carta publicada na edição digital da revista nesta tarde, Sarney destaca que o estado é governado por um grupo político rival há sete anos. Declara também que adversários comandam a prefeitura de São Luís (MA) há 20 anos e ressalta não disputar mais eleições no estado, uma vez que é senador pelo Amapá.

"Eu não concorro a uma eleição no Maranhão há 30 anos. Assim, não creio que se possa dizer que eu controlo o estado como um feudo”, diz trecho da carta.

Ao responder à pergunta da revista sobre se não seria desejável sua aposentadoria, o presidente do Senado lembra da longevidade política de líderes internacionais como Winston Churchill (premiê britânico por quase nove anos em dois mandatos, entre 1940 e 1955). Afirma também não ver problema na participação de membros de uma mesma família na política, citando os Kennedy e os Bush.

Sarney enaltece seu passado como ex-presidente da República, entre 1985 e 1990. “A história julgará o meu papel, mas sou reconhecido como o presidente da transição democrática, da convocação da Assembléia Constituinte e que priorizou o desenvolvimento social, o que permitiu o surgimento de uma sociedade verdadeiramente democrática e levou um operário a ser eleito presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.”

MAS QUE É DINOSSAURO É . . . . . .

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