quarta-feira, 26 de dezembro de 2007

CHAVEZ CONOCA COLETIVA PARA FALAR DE SUAS NEGOCIAÇÕES COM AS FARC


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, convocou para às 13h30 (de Brasília) de quarta-feira uma entrevista coletiva para falar sobre o processo de libertação de três reféns da guerrilha das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). Segundo um funcionário da presidência venezuelana que não quis ser identificado, a ex-candidata à vice-Presidência da Colômbia, Clara Rojas, seu filho de três anos, Emmanuel, que nasceu no cativeiro, e a ex-parlamentar colombiana Consuelo González seriam libertados "antes do fim do ano".
Na segunda-feira, a Anncol - agência que costuma veicular notícias e comunicados das Farc - informou que militares colombianos impediam a entrega dos três reféns e colocavam em "grave risco" a vida deles. Segundo Hugo Chávez a operação é "delicada" porque há, na Colômbia, grupos que não têm interesse na libertação bem-sucedida dos reféns. Alguns desses, "ligados ao governo ou do próprio governo".
As Farc estão atualmente na defensiva por conta das política militar de Álvaro Uribe, mas os guerrilheiros ainda controlam amplas áreas rurais e têm em seu poder cerca de 42 políticos, soldados e policiais colombianos, além de três americanos.
Por mais complacente que sejamos com o governo da Venezuela, é inadmissível que um arremedo de ditador negocie com terroristas de outro país que não o seu. Além de ser uma ingerência indevida, é um acinte para a autodeterminação dos povos. Porque os países não se colocam à disposição da Colômbia para ajudá=La no combate as FARC ?

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