Uma juíza italiana emitiu mandados de prisão para 140 latino-americanos suspeitos de envolvimento na perseguição coordenada a dissidentes no período das ditaduras militares do sul da região, nas décadas de 1970 e 1980. Entre os acusados, além de 13 brasileiros, que não tiveram os nomes revelados, estão alguns dos principais líderes dos regimes autoritários de Argentina, Bolívia, Paraguai, Peru e Chile - incluindo o ex-ditador Augusto Pinochet, já morto.
Quase todos os integrantes da lista vivem atualmente na América Latina e alguns deles já estão sob custódia policial, como o ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla e o uruguaio Juan Bordaberry. Ex-integrante dos serviços secretos uruguaios, Néstor Jorge Fernández Troccoli teria sido detido no sul da Itália, na noite de segunda-feira, segundo as agências Ansa e a Agi.
Segundo a lei italiana, os magistrados podem investigar os assassinatos de cidadãos italianos cometidos no exterior. As ordens de prisão italianas, no entanto, só são válidas para os países da União Européia e dependem de autorizações judiciais dos países sul-americanos para ter validade.
O Brasil aguarda o mandado de prisão de 13 brasileiros, só que a lei brasileira impede o governo de cumpri-los, mas não impede de divulgá-los. As entidades que defendem os direitos humanos têm que correr atrás dessa relação e torná-la pública, já que o governo pode recorrer a Lei de Anistia para deixá-la no limbo.
Quase todos os integrantes da lista vivem atualmente na América Latina e alguns deles já estão sob custódia policial, como o ex-ditador argentino Jorge Rafael Videla e o uruguaio Juan Bordaberry. Ex-integrante dos serviços secretos uruguaios, Néstor Jorge Fernández Troccoli teria sido detido no sul da Itália, na noite de segunda-feira, segundo as agências Ansa e a Agi.
Segundo a lei italiana, os magistrados podem investigar os assassinatos de cidadãos italianos cometidos no exterior. As ordens de prisão italianas, no entanto, só são válidas para os países da União Européia e dependem de autorizações judiciais dos países sul-americanos para ter validade.
O Brasil aguarda o mandado de prisão de 13 brasileiros, só que a lei brasileira impede o governo de cumpri-los, mas não impede de divulgá-los. As entidades que defendem os direitos humanos têm que correr atrás dessa relação e torná-la pública, já que o governo pode recorrer a Lei de Anistia para deixá-la no limbo.
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