sábado, 26 de janeiro de 2008

PREFEITOS TEMEM A MORTE


Pelo menos 11 prefeitos e três vice-prefeitos foram mortos desde 2005, quando começou o atual mandato dos chefes dos executivos municipais, segundo levantamento do G1.
O prefeito assassinado mais recentemente foi o de São Francisco do Glória (MG), Gilberto Souza e Silva (DEM), no dia 13 de janeiro deste ano. Para o presidente da Confederação Nacional de Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, a função de prefeito "é muito espinhosa". "Entre todos os gestores públicos, incluindo deputados, senadores, governadores e presidente, é seguramente o cargo de maior risco", afirmou Ziulkoski (abaixo, a lista dos prefeitos assinados desde 2005).

Nome Município Morte
Gilberto Souza e Silva São Francisco do Glória (MG) 13 de janeiro 2008
Hilter Alves Costa Ribamar Fiquene (MA) 16 de julho de 2007
Gilberto Ramos de Andrade Aurelino Leal (BA) 5 de maio de 2007
Inácio Carlos Moura Coronel Murta (MG) 28 de março de 2007
Raimundo Bartolomeu Santos Presidente Vargas (MA) 7 de março de 2007
Edvaldo dos Santos Ribeiro Roteiro (AL) 11 de setembro de 2006
Manoel Custódio Ramos Fênix (PR) 4 de fevereiro de 2006
Flávio Farias Porto Estrela (MT) 10 de outubro de 2005
João Dehon Neto da Costa Grossos (RN) 23 de junho de 2005
João Henrique Leocádio Borges Buriti-Bravo (MA) 10 de março de 2005
Valdenor Cordeiro da Silva Jussari (BA) 2 de janeiro de 2005


"Não tenho nenhuma dúvida que o cargo de prefeito é o mais vulnerável, mais perigoso. Eu já fui prefeito duas vezes, mas não quero mais. Ninguém mais está querendo, porque prefeito é uma função de alto risco, não só físico, mas patrimonial, familiar", destacou Ziulkoski.


O sábio Raul Seixas estava certo quando dizia : " Mãe não quero ser prefeito, pode ser que eu seja eleito e alguem pode querer me assassinar . . . . . ."

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