O secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame admitiu pela primeira vez, nesta terça-feira (3), que já dispõe de provas para pedir a prisão dos milicianos que torturaram e mantiveram como reféns uma equipe de reportagens do jornal “O DIA” no dia 14 de maio, na Favela do Batan, em Realengo, na Zona Oeste. Ele confirmou que o inquérito está pronto.
“Para o bem geral da investigação, não vou falar sobre o caso. Mas necessitamos urgentemente que o estado se estruture para combater esse crime. Precisamos nos estruturar e criar uma vara especial para cuidar do crime organizado”, disse Beltrame, que já levou a proposta ao Tribunal de Justiça do Rio, mas ainda não obteve resposta.
O secretário disse que o estado precisa se estruturar melhor para combater o tráfico e as milícias. Ele destacou que a polícia não tem efetivo para estar em 600 favelas ao mesmo tempo. Por isso, precisa agir com inteligência e estabelecer critérios para combater e atuar nas áreas potencialmente mais perigosas. “Problemas de estrutura não é problema de polícia, é problema de estado”, disse o secretário, dizendo que os programas sociais, médicos, de educação e transportes têm de entrar nas favelas logo depois da retirada do tráfico ou da milícia.
Demissão em massa, se necessárioBeltrame também disse que, se preciso, promoverá uma demissão em massa nas polícias, extirpando os maus policiais para valorizar o trabalho dos bons. Ele lembrou que no ano passado 220 PMs foram expulsos da corporação e disse que os baixos salários não podem ser desculpa para a corrupção.
“Para o bem geral da investigação, não vou falar sobre o caso. Mas necessitamos urgentemente que o estado se estruture para combater esse crime. Precisamos nos estruturar e criar uma vara especial para cuidar do crime organizado”, disse Beltrame, que já levou a proposta ao Tribunal de Justiça do Rio, mas ainda não obteve resposta.
O secretário disse que o estado precisa se estruturar melhor para combater o tráfico e as milícias. Ele destacou que a polícia não tem efetivo para estar em 600 favelas ao mesmo tempo. Por isso, precisa agir com inteligência e estabelecer critérios para combater e atuar nas áreas potencialmente mais perigosas. “Problemas de estrutura não é problema de polícia, é problema de estado”, disse o secretário, dizendo que os programas sociais, médicos, de educação e transportes têm de entrar nas favelas logo depois da retirada do tráfico ou da milícia.
Demissão em massa, se necessárioBeltrame também disse que, se preciso, promoverá uma demissão em massa nas polícias, extirpando os maus policiais para valorizar o trabalho dos bons. Ele lembrou que no ano passado 220 PMs foram expulsos da corporação e disse que os baixos salários não podem ser desculpa para a corrupção.
NÃO BASTA SÓ DEMITIR EM MASSA, É PRECISO QUE O GOVERNO ASSUMA SUA RESPONSABILIDADE SOBRE A IMCOMPETÊNCIA DE SUAS AÇÕES.
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