Às vésperas das respectivas convenções, partidos políticos ligados ao governo de Campos articulam a formação de uma chapa cuja cabeça, antes definida exclusivamente em torno do deputado federal Arnaldo Vianna (PDT), agora abre mais um ramo no qual aparece o presidente da Câmara de Vereadores, Marcos Bacellar (PTdoB). O peso das discussões teve como balança a casa do vereador, na noite de anteontem, e tem desdobramento nesta quarta-feira. De acordo com informações, estariam tentando se entender nessa empreitada PSB, PDT, PSDB, PT, PT do B, PPS e DEM, mas nem o presidente do PDT, Arnaldo Vianna, nem a vice-presidente, Ilsan Vianna, participaram do primeiro lance. Enquanto isso, a inclusão do PSDB destoa e o presidente tucano em Campos, Paulo Feijó, diz que está fora. Pesquisa - “Eu já disse e reafirmo que não há a menor possibilidade disso acontecer, porque não estaremos onde Arnaldo Vianna estiver”, reforça Feijó evitando maiores comentários a respeito do assunto. Segundo um pedetista deixou vazar, pesquisa de opinião pública realizada recentemente a pedido do PDT teria motivado “um rebuliço interno” no partido e acelerado a articulação envolvendo Marcos Bacellar”. “Esse movimento está sendo conversado há cerca de três semanas com maior intensidade, mas a questão da vice causa um certo embaraço”, revela o pedetista. Externamente, o argumento é que com a grande frente haveria possibilidade de a eleição vir a ser decidida no primeiro turno. Há pelo menos três pontos que estariam sendo considerados: a possibilidade de Arnaldo Vianna ficar impedido de ter seu nome referendado, atropelado pelo movimento contra candidato com ficha suja (o ex-prefeito está entulhado de processos e ações nas diversas esferas judiciais); opção por Marcos Bacellar e imposição de Ilsan Vianna como vice em qualquer situação, considerada agravante.
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