domingo, 15 de junho de 2008

MINISTÉRIO DA DEFESA TEM MUITO A ESCLARECER


O Exército abriu inquérito para investigar a causa da morte do cadete Maurício Silva Dias, que morreu por volta das 17 horas de sexta-feira (13) durante um exercício na Academia Militar das Agulhas Negras em Resende, no sul Fluminense. Outros dois cadetes estão internados.
O corpo do jovem foi velado nesta tarde no salão nobre da Academia Militar. A mãe da vítima, Cleusa Terezinha Silva Dias, disse que não entende como um jovem saudável e atlético morreu de repente. “Me surpreendeu bastante, não esperava. Ele estava bem de saúde. Disseram que ele teve parada cardíaca, problema de cansaço”.
Exercícios fazem parte do currículo
É na Academia Militar das Agulhas Negras que se formam os futuros oficiais do Exército brasileiro. As manobras e exercícios fazem parte do currículo escolar e foi num dos treinamentos que o jovem cadete passou mal.
Segundo o comando da Academia Militar das Agulhas Negras, o exercício começou na terça-feira (10) à noite numa área de mata próxima. Os 150 cadetes do terceiro ano da turma de infantaria deveriam ficar 60 horas sem dormir e na primeira noite caminharam 24 quilômetros. O cadete Maurício Silva Dias não resistiu. “Nós fazemos inúmeros exercícios de grande intensidade física, de grande desgaste. Mas como falei, de uma forma bastante profissional, muito bem controlada. E os índices praticamente insignificantes de acidentes demonstram isso”, disse Gerson Menandro, comandante da Aman. Em Santa Maria, no Rio Grande do Sul, parentes do cadete não aceitam o que aconteceu. “A gente espera saber a causa da morte dele. Isso não vai diminuir a nossa dor, porque meu primo novo, com 18 anos, não tem volta, mas pelo menos para poder saber o que aconteceu”, disse Ayesha da Silva, prima do cadete. Segundo o Exército, o cadete foi atendido por médicos no local e transferido para o hospital da academia e depois para a UTI de um hospital particular. Ele morreu na tarde de sexta. O atestado de óbito diz que a causa ainda não foi identificada. Outros dois cadetes também passaram mal e estão internados. Os militares informam apenas que eles tiveram sintomas de desidratação e o quadro é estável. A Academia Militar não divulga o número de jovens mortos durante treinamentos, mas este não é o primeiro caso. Em 1990, um outro jovem cadete, Márcio Lapoente da Silveira, também morreu depois de um exercício. Os pais entraram na Justiça e defendem mudanças nos treinamentos. O comandante da academia, general Gerson Menandro, diz que os exercícios são necessários para a formação dos futuros oficiais e que o Exército vai investigar o que aconteceu no treinamento que provocou a morte do cadete Maurício Dias. “Um cadete forte, não estava privado de alimentação, nem de água, sendo acompanhado o tempo todo. Nós tínhamos cinco médicos no terreno e com cinco ambulâncias. Excesso, eu posso garantir que não houve, porque eu acompanhei pessoalmente o exercício”.

MINISTRO JOBIM, PERSEGUIR HOMOSSEXUAIS E EXPLICAR DE FORMA TRANSVERSA O QUE ACONTECE, TANTO NO EXÉRCITO EM BRASÍLIA QUANTO NA AMAM JÁ É DEMAIS, SIGA SEU CONSELHO DA POSSE : "Nunca se queixe, nunca se explique, nunca se desculpe, aja ou saia, faça ou vá embora".

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