domingo, 15 de junho de 2008

SILÊNCIO MORREU UM POETA NO MORRO


"Chegou, a Mangueira chegou". Foi sob o som do hino da escola de samba que o corpo do cantor Jamelão foi enterrado neste domingo (15) no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju, na Zona Portuária do Rio.
O caixão foi carregado por familiares, que contaram com a solidariedade de centenas de amigos e fãs, que empunhavam bandeiras verde-rosa em homenagem ao mangueirense.
Enterro com música e bateria
O corpo de Jamelão foi enterrado sob o rufar dos tambores da bateria da escola e do coro dos fãs, que cantavam versos de "Matriz ou Filial", entre outras músicas. A escola de samba alugou um ônibus para que moradores da comunidade pudessem ir ao enterro.O cortejo fúnebre saiu por volta das 10h30 da quadra da Mangueira. O corpo foi levado em carro aberto dos Bombeiros e saudado por onde passava. O ponto mais emocionante do trajeto aconteceu quando os portões da Marquês de Sapucaí se abriram, também ao som da bateria.
O governador Sérgio Cabral decretou luto de três dias pela morte do cantor. "Jamelão, além do maior intérprete de sambas-enredo e sambas-canção do Brasil, era o grande símbolo da garra mangueirense", lembrou Cabral. Além do governador, o presidente Lula enviou uma coroa de flores à família do intérprete.Segundo a assessoria, a feijoada da Mangueira foi transferida para o próximo sábado (21), quando será realizado um Tributo à Jamelão. Será na quadra também, a missa de sétimo dia em sua homenagem, na sexta-feira (20), às 20h.
DESCANSE EM PAZ MESTRE JAMELÃO. OBRIGADO PELOS MOMENTOS DE ALEGRIA.

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