sábado, 22 de março de 2008

RECORDE DE ARRECADAÇÃO E EPIDEMIA DE DENGUE SÃO INCOMPATÍVEIS


A arrecadação do governo com impostos e contribuições federais, incluindo o INSS, subiu menos em fevereiro do que no mês anterior, informou a Receita Federal nesta quinta-feira (20). O crescimento real da arrecadação foi de 10,2% em fevereiro contra 20% em janeiro. Ambos os resultados são recordes históricos para os respectivos meses. A arrecadação total do mês de fevereiro foi de R$ 48,1 bilhões. No mês de janeiro, a arrecadação foi de R$ 62,9 bilhões, corrigida pelo IPCA. Somados os dois meses a arrecadação foi de R$ 111 bilhões, significando mais um recorde histórico com crescimento de 15,62% em relação ao ano passado. Para justificar o crescimento menor, a Receita afirma que janeiro foi um mês atípico. “A arrecadação do mês de janeiro fugiu da curva, tinha fatores atípicos. Fevereiro comprova isso”, afirmou Jorge Rachid, secretário da Receita Federal. Os recordes foram observados apesar do fim da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) em 1º de janeiro deste ano. Para a Receita, pesaram para o crescimento recorde da arrecadação no acumulado deste ano a lucratividade das empresas nos últimos meses de 2007, o crescimento das vendas no varejo e da produção industrial, além do aumento da massa salarial. Segundo a Receita, em fevereiro houve ainda um crescimento de 57% da arrecadação com multas e juros.

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