sexta-feira, 30 de maio de 2008

ÁLVARO LINS PRESO NO RIO


A Operação Segurança Pública S.A. realizada ontem pela Polícia Federal no Rio de Janeiro prendeu o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) e mais seis pessoas ligadas a sua família, e a Polícia Civil, além disso, cumpriu 16 mandados de busca e apreensão, expedido pelo Tribunal Regional Federal da 2ª Região, entre esses o que determinou a busca na casa do ex-governador Anthony Garotinho.Ex-chefe de Polícia Civil no governo Anthony Garotinho, o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) foi preso em flagrante acusado por lavagem de dinheiro, formação de quadrilha armada, corrupção passiva e facilitação ao contrabando. De acordo com a Polícia Federal a prisão do parlamentar só foi possível em razão do flagrante delito referente aos crimes de lavagem de dinheiro, pois a imunidade parlamentar não permite a decretação de sua prisão preventiva. O imóvel em que ele estava teria sido comprado com dinheiro ilícito.O ex-governador Anthony Garotinho foi denunciado pelo crime de formação de quadrilha armada. Ele, de acordo com a PF, é acusado de garantir politicamente a manutenção do grupo de Álvaro Lins à frente da Polícia Civil. Agentes da PF realizaram buscas em dois endereços de Garotinho no Rio, em Laranjeiras, no Rio e em Campos. Foram apreendidos um lap top e contas de telefone e objetos de uso pessoal.A Operação Segurança Pública S.A. decorre da continuação de apurações das operações Gladiador e Hurricane, desencadeadas pelo Ministério Público Federal e pela Polícia Federal, da quebra de sigilo fiscal de Álvaro Lins e de investigações posteriores de documentos colhidos pela PF. De acordo com a PF, o grupo comandado pelo deputado Álvaro Lins era responsável pelos crimes de facilitação de contrabando, por não reprimir a atividade de exploração de máquinas caça-níqueis pelo grupo criminoso de Rogério Andrade, e de corrupção ativa e passiva, relacionados diretamente com as atividades de delegacias estratégicas, notadamente a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente.A investigação ainda apontou vários crimes de lavagem de dinheiro, em que Álvaro Lins se valeu de familiares e outras pessoas para ocultar a origem do patrimônio obtido criminosamente. Esse grupo era formado por seis dos denunciados: Francis Bullos (vereador em Barra Mansa), Sissy Toledo de Macedo Bullos Lins, Vanda de Oliveira Bullos, Amaelia Lins dos Santos, Maria Canali Bullus e Luciana Gouveia dos Santos.Garotinho tranqüilo - O ex-governador Anthony Garotinho, pela manhã, se disse surpreso com a informação de que estava sendo cumprida uma ordem de busca e apreensão na sua casa em Campos, mas afirmou que já havia passado a ordem para que o trabalho da PF fosse facilitado. “Eu não tenho nenhum problema em ser investigado, ao contrário de outras pessoas. Pode investigar o que quiser”, disse ele, afirmando estar tranqüilo. À tarde Garotinho reforçou a informação de que as diligências contra ele não levantaram nada e afirmou em seu blog: “Não foi apreendido nenhum computador, nenhuma quantia em dinheiro, nenhuma arma, apenas uns poucos objetos de uso pessoal e da minha família. Levaram até a agenda do motorista e uma conta de gás da CEG. A covardia praticada contra minha família não ficará sem resposta. Não há nenhuma prova material de nenhum ilícito que tivesse sido praticado por mim. É política. Tudo política”, afirmou.


O MAIS ENGRAÇADO É QUE A CÚPULA DA POLÍCIA ACHACAVA OS DELEGADOS. POLÍCIA ACHACANDO POLÍCIA. FINAL DOS TEMPOS. MESMO Q~UE NÃO HAJA PROVA DE FAVORECIMENTO DIRETO, É DE FÁCIL PREVISÃO DE QUE HAVIA NO MÍNIMO ACOBERTAMENTO

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